quinta-feira, 11 de março de 2010

FONTES

http://www.leme.pt/biografias/portugal/letras/mariajudite.html

http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/Maria-Judite-de-Carvalho.htm

sexta-feira, 5 de março de 2010

OBRAS DA AUTORA

Tanta Gente, Mariana(contos), Lisboa, Publicações Europa-América, 1988.
As Palavras Poupadas (contos), Lisboa, Publicações Europa-América, 1988. (Prémio Camilo Castelo Branco)
Paisagem sem Barcos (contos), Lisboa, Publicações Europa-América, 1990.
Os Armários Vazios (romance), Lisboa, Livraria Bertrand, 1978.
O Seu Amor por Etel (novela), Lisboa, Movimento, 1967.
Flores ao Telefone (contos), Lisboa, Portugália Editora, 1968.
Os Idólatras (contos), Lisboa, Prelo Editora, 1969.
Tempo de Mercês (contos), Lisboa, Seara Nova, 1973.
A Janela Fingida (crónicas), Lisboa, Seara Nova, 1975.
O Homem no Arame (crónicas), Amadora, Bertrand Editora, 1979.
Além do Quadro (contos), Lisboa, O Jornal, 1983.
Este Tempo (crónicas), Lisboa, Editorial Caminho, 1991. (Prémio da Crónica da Associação Portuguesa de Escritores).
Seta Despedida (contos), Lisboa, Publicações Europa-América, 1995. (Prémio Máxima, Prémio da Associação Internacional dos Críticos Literários, Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores, Prémio Vergílio Ferreira das Universidades Portuguesas)
A Flor Que Havia na Água Parada (poemas), Lisboa, Publicações Europa-América, 1998 (póstumo).
Havemos de Rir! (teatro), Lisboa, Publicações Europa-América, 1998 (póstumo).
Diários de Emília Bravo (crónicas) Organização de Ruth Navas, Lisboa, Editorial Caminho, 2002.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PRÉMIOS

Prémio Camilo Castelo Branco, 1961.

Prémio de Novela da Sociedade Portuguesa de Escritores, 1983.

Prémio da Associação Internacional dos Críticos Literários, 1995.

Prémio Vergílio Ferreira, 1998.

SOBRE A AUTORA

A sua personalidade revelou-se tão subtil e silenciosa quanto a sua escrita. Mas esse espaço de silêncio que criou à sua volta, um silêncio tão natural que não era feito para se dar por ele, protegeu-a também de ser objecto de uma leitura ruidosa, falsa ou de circunstância.
A obra de Maria Judite de Carvalho chega assim até nós com uma enorme discrição, fiel a uma exigência que pode ser pressentida desde o primeiro momento.
Foi o conto o género que mais cultivou ao longo dos seus quase 30 anos de carreira literária, que resultaram numa obra relativamente escassa de pouco mais de dez volumes.
É esta escrita que se revela particularmente apta a criar ambientes, a dar forma a paisagens mentais e interiores de cores negras, com a máxima concentração e economia narrativas.
Em 1949, ano em que se casou com o escritor Urbano Tavares Rodrigues, foi viver para França.
Em 1959, publicou Tanta Gente, Mariana, uma obra considerada pela imprensa da época como uma revelação. Dois anos depois ganha o Prémio Camilo Castelo Branco com As Palavras Poupadas. Contudo, Maria Judite de Carvalho publicara em 1949 o seu primeiro conto na revista Eva e em 1953 enviara as «Crónicas de Paris» para a mesma revista. A partir de 1968 foi redactora e colaboradora em diversas publicações e jornais. As história escritas nos jornais e nas revistas constituem documentos essenciais para o estudo da obra da autora, que integra crónicas, novelas, romances, poesia e teatro.

BIOGRAFIA

Maria Judite de Carvalho nasceu no dia 18 de Septembro de 1921, em Lisboa. A sua vida
não foi nada fácil. Os seus pais viveram toda a vida na Bélgica, e por isso, Maria Judite de Carvalho foi desde os seus três meses, educada pelos tios do lado do pai, no meio muito austero e nas condições de vida muito difíceis. A sua mãe morreu quando tinha oito anos. E o pai, que continuou a viver na Bélgica, foi declarado como desaparecido sete anos depois.